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Mostrando postagens de setembro, 2009

Recomeço

Estou recomeçando... Devagar e mansamente, diferente, consistente, consciente. Lentamente... Experiências ensinaram-me a conviver com a solidão. Já não tenho medo. Acabou a pressa. Vivo cada dia como se fosse o último. Já não me importam as idéias que não edificam. Os comentários que não acrescentam. As atitudes racionalizadas. Permito-me viver... Sonhar... Ser... O silêncio não assusta. E a alegria, antes contida. Encontra-se refletida no olhar. Quero o amor que mereço. Nem mais, nem menos. Wanderlúcia Welerson Sott Meyer Publicado no Recanto das Letras em 21/09/2009 Código do texto: T1822843

Ausência

É vazio o sentimento que preenche a alma Sinônimo da falta que se sente O amor que se espera... É estranha a dor que provoca Um sonho inacabado e bom O sorriso na lembrança O carinho que ainda toca a pele É distante o amor que almeja Nem se sabe ao certo de sua existência O que incomoda é o desejo que não cessa A hora que passa, os dias... Nada que possa aliviar a ânsia É ideal imaginário ou esperança? Não se sabe... O fato é que alimenta É certo não se saber viver Sem sonhar... Wanderlúcia Welerson Sott Meyer Publicado no Recanto das Letras em 16/09/2009 Código do texto: T1813352

Cada gota...

Se cada lágrima pudesse ser traduzida Cada gota decifrada Cada dor sentida Saberias o quanto pode alguém te amar Da forma que sempre fora Sem pretensão de modificá-lo Tornando-o projeto dos meus desejos. Amor que é amor não morre Nem se o tempo e a distância Não lhe permitem caminhar No entanto, Há saudade... Nela me encontro em você Transbordam dos olhos as lágrimas Todas suas... Todas nossas... Cada gota... Wanderlúcia Welerson Sott Meyer Publicado no Recanto das Letras em 14/09/2009 Código do texto: T1809657

"Nenhum homem é uma ilha."

“Nenhum homem é uma ilha.” Chardin Mesmo que a solidão lhe visite Não permita fazer morada Há um tempo pra pensar Talvez, sozinho Quando possível... Contudo, a criação acontece Quando, através de inferências Colocamos-nos abertos As novas experiências. Wanderlúcia Welerson Sott Meyer Publicado no Recanto das Letras em 13/09/2009 Código do texto: T1808614

Poética resistência feminina

Estranha paisagem que insiste em permanecer intacta, ou talvez seja a alma que persiste em não mudar? Um quarto bem definido em suas formas, amplo e claro. Paredes que nunca responderam aos apelos e um silêncio sepulcral que antes torturava. Acostuma-se com a solidão, assim como se pede aplausos e reconhecimentos. Quadros que nada dizem, perfume de mulher rompendo o ar inerte. Milhares de pensamentos confusos e o desejo de prosseguir. Alma feminina que sonha e redescobre o óbvio. Guardou-se temporariamente o encanto, adormeceram sonhos e palavras. Um caminho de pedras, trilhado pela insegurança, a destituição de certezas, o receio do que há de vir. Ocultou-se a menina, acordou a mulher! Seu coração bate descompassada... mente, por que ainda vivo, almeja todos os sentimentos que lhe fizeram pulsar, em busca da vida. Um ar feminino de fortaleza recriada e endurecida. Repleta de sonhos... perdida. Entregue a tudo que sente na luta incessante e ardente de emoções que as sustentem. Coragem