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Mostrando postagens de abril, 2014

Amor próprio

Não mais baterei solicitando entrada. Nem direi o quanto eras importante para mim. Não lhe dispensarei os ouvidos Nem mesmo depositarei tua cabeça No colo delicado e macio. As possibilidades extinguiram-se O descaso desfez o encanto Seguirei sem mágoa. Há vida, caminho, estrada... Persistirei serena, Não mais me consumirei em teus encantos Basta-me de pranto!

Reflexões interiores

Dos avessos que percebo entre realidades que não procuro a ilusão talvez, seja porta entreaberta refletindo possibilidades. Temo que tomada por verdades que nem ao menos sei se permanecem, a dureza das ações cotidianas possa envolver o coração em um estado de torpor indefinido. Há reações que a alma desconhece, contudo, convive por não encontrar caminhos e saídas. Ao tempo, caberá o discernimento das escolhas que nem sempre são individuais. Circunstâncias de vida que direcionam sem consulta prévia, conduzindo vontades exteriores, adaptações que silenciam os anseios e entorpecem os sentidos.

Desordens

Outono que arrefece, A pele percebe o frio. Algo abrigado, retido na alma. Desassossega, inquieta. Anseio adormecido Petrificado e esquecido Começa a ser aperfeiçoado Desperto, aceso... Abrasado pelo imperativo Desejo de entregar-se a vida. Circundado por circunstâncias inesperadas Aquietou-se... Agora, revolto Carece de serenidade Ação segura do tempo De um momento em que o ser Ambiciona alegria..

Como na primeira vez...

Como se fosse à primeira vez, Conferiria aos sonhos Integrando-se ao delírio de felicidade plena. Como de fosse a primeira vez, Despertaria sorrisos aleatórios Permitindo-se a condução insegura Acidental e destemida Como se fosse à primeira vez, Bastariam três palavras A insensatez envolveria a consciência Despertando caminhos e desejos Inimagináveis e intrépidos  Lucidez cotidiana Onde hábitos e conveniências Absorvem oportunidades de vida.

Reflexos

Cuide-se para que a imagem refletida esteja próxima da harmonia interna que tanto almejas.  Lembre-se que, aparentemente, podes omitir desajustes e desequilíbrios...  Procure emitir somente notas consensuais e simétricas. Equilibra-ser diante da vida é presente sem precedentes.  Simetria que inspira calmaria. Pertinácia de busca infatigável pela paz!

Sinto-me vento...

Abraça-me

Abraça-me Senhor! Conduzi-me pelos caminhos da vida, oferecendo-me alento para as dores que, por vezes, incomodam. Fortaleça-me para que posso oferecer, mesmo em silêncio, as lições apreendidas em Seu Evangelho de Amor. Ampara-me quando o peso das experiências e as lágrimas vendarem meus olhos e obscurecerem a esperança. Instiga-me a perseverar em atitudes que semeiem o aprendizado seguro do Amor. Humildemente rogo que me doutrine nas vivências enriquecedoras, e que não permitas que ansiedade e o desespero tornem-se senhores de minha vontade. Abraça-me  Senhor! Transmitindo as energias necessárias para o enfrentamento das vicissitudes diárias. Resigna-me ao entendimento de que mesmo antes de existir, já zelavas por mim. Que a doação, seja sinônimo de conduta diária e segura. Que ao abraçar o outro, possa doar energias regeneradoras e,se longe estiver, que através da oração consiga transmitir as bênçãos da paz, da serenidade e da fé.

Constatação

De fato, a maior obstáculo do ser humano no que diz respeito à sua evolução é a educação dos sentimentos. Reconhecê-los como verdadeiramente são, aceitá-los em profundidade e adaptá-los aos nossos imperativos evolutivos, constitui-se tarefa difícil e árdua, no entanto, possível. Difícil, porque ainda nos propomos a conhecer o outro sem nos conhecer. Árdua, porque requer o reconhecimento de nossas fraquezas, submersas em nosso inconsciente que, vez ou outra, emergem despertando culpa e dor. Possível, porque todos os dias a vida nos oferece possibilidades de restauração e recomeço. O que nos cabe é o empreendimento de ações que favoreçam nossa trajetória.