Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de setembro, 2017

POR QUE O DESENCARNE DE ALGUÉM QUE NÃO CONVIVIA CONOSCO TANTO NOS EMOCIONA?

Sempre digo aos meus alunos que quando levantamos hipóteses, usamos a palavra provavelmente. Aliás, penso que deveríamos usá-la em todas as incertas respostas que imaginamos ter. Quando se trata de morte, que prefiro tratar como desencarne, porque creio na sobrevivência do espírito, nossas dúvidas são ainda maiores, as reflexões são muitas e a dor, individual ou coletiva, é certeira. Não é necessário ter convivido, ser próximo ou ter amado, para que lágrimas espontâneas molhem a face e a sensação de finitude tome conta dos nossos pensamentos. O fato é que quando deixamos uma trajetória de luta e nos comprometemos com a vida, servindo ao mundo e as pessoas, semeando nos corações daqueles que se espelham em nossas palavras, posturas e pensamentos, deixamos saudade. O mundo anda sentindo falta da integridade, da alegria, da honestidade, da simplicidade e da fé e, quando pessoas que resistem na aplicabilidade desses sentimentos e comportamentos seguem para o outro plano, deixam um

Distração

Contexto

Se de tudo, fores conduzido pelas circunstâncias. Encarregue-se de entender os caminhos De atender as demandas do coração... Não se arrisque em penhascos, Não se entregue as lamurias Ou murmure opróbrios que não acrescentarão expectativas Os quereres persistem, basta que ouças. Toda sina exige entrega Doa-se corpo, alma, pensamentos... Todo sem resgate, sem retorno. Retalhos distorcidos de histórias De princípios, desenvolvimentos e clímax. Partes de um contexto sem fim. Wanderlúcia Welerson Sott Meyer - 2017